Como funciona a prática de esportes com o uso de aparelhos auditivos
19/09/2024
É recomendado retirar o dispositivo para a prática de esportes aquáticos; caso o aparelho molhe, evite as soluções caseiras Imagem ilustrativa
Divulgação
Usar um aparelho auditivo, ao contrário do que algumas pessoas ainda podem pensar, não é um limitador. Tecnologia que nasce no bojo das tecnologias assistivas, ou seja, tecnologias que nascem com o objetivo de tratar pessoas com alguma deficiência, o uso regular dos aparelhos auditivos permite que o paciente retome atividades rotineiras, entre elas a prática de esportes.
“A prática de esportes é fundamental para a manutenção da saúde de todas as pessoas. Com relação aos usuários de próteses auditivas, alguns cuidados devem ser observados, em função da transpiração, tais como o uso diário de desumidificador e o comparecimento periódico às revisões programadas no centro auditivo, visando a manutenção da qualidade dos circuitos internos dos aparelhos”, explicou Rodrigo Brayner de Farias (Crefono 4-5193), Mestre em Clínica Fonoaudiológica pela PUC-SP e Diretor Técnico da SmartAudius.
Em linhas gerais, o uso do aparelho auditivo faz parte da vida da pessoa com perda auditiva, garantindo melhor conforto em sua rotina. Para a prática de atividades como musculação, futebol, tênis, é importante estar com os aparelhos auditivos para não perder informações e a localização sonora, sobretudo para os quadros de perdas auditivas assimétricas bem como as de grau severo ou profundo. Entretanto, o usuário destes dispositivos deve estar ciente dos riscos aos quais está expondo seus aparelhos e redobrar os cuidados com o uso diário do desumidificador, além de procurar um centro auditivo que ofereça assistência técnica local para que sejam prestados os devidos cuidados, em caso de mau funcionamento.
Com relação aos esportes aquáticos ou com alteração brusca de pressão, a exemplo de salto de paraquedas, natação, mergulho, ou se a atividade oferece perigo de impacto constante, sobretudo na região da orelha, Rodrigo acrescenta que não é recomendado o uso dos dispositivos durante a realização da atividade. Além disso, o aparelho auditivo também deve ser retirado caso a pessoa transpire muito.
Outro cuidado importante envolve os momentos de lazer, como uma ida à praia ou ambiente com piscina. O fonoaudiólogo explica que a exposição contínua ao salitre, por exemplo, pode precipitar o surgimento de oxidação nos circuitos internos das próteses auditivas. Portanto, recomenda-se sempre muita cautela e bom senso por parte dos usuários destes dispositivos.
“Idas esporádicas a estes ambientes, mantendo o uso diário do desumidificador, podem ocorrer sem maiores problemas”, pontuou.
Existem diferentes modalidades esportivas, bem como, diversos modelos de aparelhos auditivos disponíveis no mercado. Diretor Técnico da SmartAudius, empresa baiana focada em reabilitação auditiva, Rodrigo explica que cada paciente deve ser avaliado de forma individual por um fonoaudiólogo durante o processo de adaptação e acompanhamento dos aparelhos auditivos. Devem ser apresentadas soluções que se adequem às necessidades, inclusive no que diz respeito à prática de atividades físicas.
“Quando o paciente vai até a SmartAudius, atualizamos o exame de audiometria, confirmando o grau de perda auditiva, e fazemos o teste com o uso de diferentes aparelhos auditivos, verificando qual modelo e tecnologia melhor se adequam ao perfil daquele paciente”.
Prolongando a vida útil
Se mesmo seguindo as recomendações de cuidados, algum acidente ocorrer e o aparelho auditivo molhar, o fonoaudiólogo destaca que soluções caseiras como o uso secador de cabelo, micro-ondas ou colocar o dispositivo no pote de arroz, não são válidas e devem ser evitadas.
“Nos casos em que os aparelhos auditivos tenham sido acidentalmente expostos à água e, após secagem externa com lenço seco ou toalha, apresentem sinal de mau funcionamento, devemos levá-los à assistência técnica autorizada que trabalhe com aquela determinada marca”.
Os aparelhos auditivos atuais possuem, em sua maioria, o IP68, certificação que indica que o dispositivo é resistente à poeira e à exposição à água. Portanto, ser surpreendido por uma chuva repentina ou ligar o chuveiro com os aparelhos no ouvido, por esquecimento, provavelmente não irá causar problemas. Entretanto, Rodrigo frisa que o fabricante não pode garantir que não haverá danos e, assim, é sempre prudente redobrar a atenção nestas situações.
“Mais uma vez, reforço a fundamental importância no uso cotidiano de desumidificador, ida frequente ao centro auditivo para revisão e limpeza e a observância de todas as orientações de uso e manipulação dos dispositivos que foram dadas pelo fonoaudiólogo”, concluiu.
De uma maneira geral, seguindo boas práticas de uso, os aparelhos auditivos costumam ter uma vida útil média de cinco anos.
Serviço
SmartAudius Aparelhos Auditivos
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