Justiça nega pedido para que caso de zelador morto após ser atropelado passe a ser investigado como homicídio

  • 11/07/2025
(Foto: Reprodução)
Polícia Civil tinha pedido que caso fosse investigado como homicídio porque alegava que motorista que atropelou zelador estava sob efeito de álcool e assumiu o risco de matar outra pessoa. Momento em que zelador é atingido por carro foi registro pela câmera do circuito de segurança local, no bairro do Bessa, em João Pessoa TV Cabo Branco/Reprodução A Justiça da Paraíba negou o pedido feito pela Polícia Civil para que o caso do zelador Maurílio Silva de Araújo, que morreu após ser atropelado enquanto limpava a calçada de um prédio, fosse tratado como homicídio. A decisão foi da 2ª Vara Regional das Garantias proferida pela juíza Conceição de Lourdes Marsicano nesta sexta-feira (11). Segundo o delegado, responsável pela Delegacia de Acidentes de Veículos, que recebeu inicialmente a investigação, o inquérito deveria ser assumido pela Delegacia de Homicídios. O delegado Getúlio Machado destacou que que Arthur José Rodrigues de Farias dirigia o carro sob efeito de álcool e assumiu o risco de matar outra pessoa, o que se classificaria como dolo eventual. No despacho, a juíza considerou que "não há, até o momento, elementos concretos que indiquem a presença de dolo eventual na conduta do investigado". O Ministério Público da Paraíba (MPPB) havia se posicionado nos autos como contrária ao tratamento da investigação como homicídio. A juíza deu ainda o prazo de 60 dias para que as investigações na Delegacia de Acidentes de Veículos. O g1 entrou em contato com o delegado Getúlio, após a decisão, que informou que a polícia "vai retornar aos trabalhos o quanto antes com objetivo de concluir o inquérito mais breve possível". Contatada pelo g1, representada pelo advogado Alberdan Coelho, afirmou discordar do pedido do delegado e disse que a indicação de suposta embriaguez como causa do acidente de trânsito não se mostra suficiente, por si só, para se classificar como dolo eventual. A defesa disse ainda ser necessário que a conduta seja acompanhada de fatores indicativos, que segundo o advogado, ainda não constam nos autos da investigação. Entenda o caso Câmera registra momento em que carro invade calçada e atinge zelador, em João Pessoa O zelador Maurílio Silva de Araújo foi atropelado enquanto fazia a limpeza da calçada de um prédio no bairro do Bessa, na manhã do dia 30 de maio, em João Pessoa. O acidente foi registrado pela câmera do circuito de segurança da rua. O homem, de 48 anos, estava agachado recolhendo a sujeira quando foi atingido por um carro em alta velocidade que saiu da pista e bateu na calçada onde ele estava. De acordo com o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, o motorista do carro é um homem de 22 anos que perdeu o controle da direção. Ele apresentava sintomas de embriaguez, se recusou a fazer o teste do bafômetro e foi encaminhado para a delegacia de Polícia Civil. A vítima foi socorrida e levada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde ficou internado em estado grave por quatro dias, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no último dia (2). Vídeos mais assistidos do g1 da Paraíba

FONTE: https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2025/07/11/justica-nega-pedido-para-que-caso-de-zelador-morto-apos-ser-atropelado-passe-a-ser-investigado-como-homicidio.ghtml


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