VÍDEO: mulher se revolta durante atendimento e quebra equipamentos em UPA na Bahia
04/12/2024
Caso ocorreu em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, e foi registrado pela Polícia Civil. Mãe de duas crianças quebra aparelhos de UPA após revolta com atendimento na Bahia
Uma confusão foi registrada em Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na cidade de Feira de Santana, a 100 km de Salvador, na madrugada desta terça-feira (3). Uma mulher que levou dois filhos ao local quebrou equipamentos, ameaçou e tentou agredir funcionários. O caso foi registrado pela Polícia Civil.
O caso ocorreu no bairro da Queimadinha. Em um vídeo que circula pelas redes sociais, é possível ver profissionais de saúde segurando a porta de uma sala, enquanto a mulher tenta abrir, xingando e ameaçando o grupo. Outras imagens mostram os estragos causados por ela, segundo os trabalhadores: um computador quebrado, pedras espalhadas pelo chão e manchas de sangue.
O caso é investigado pela 2ª Delegacia Territorial, que não tem pistas da mulher, suspeita de injúria cometida contra funcionário público, lesão corporal dolosa, ameaça e dano qualificado contra o patrimônio público.
Segundo o registro da ocorrência, ela aguardava atendimento médico para os filhos, que estavam com tosse persistente e febre, e foi informada que o local estava recebendo apenas casos de urgência e emergência, devido à superlotação. Por esse motivo, a mulher se enfureceu.
A Polícia Militar (PM) foi acionada por volta das 2h, contudo, ao chegar ao local, ela já não estava mais na unidade.
Por nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disse que o atendimento às crianças foi iniciado normalmente e que o quadro dos pacientes era estável. Por não se tratar de uma situação urgente, a médica disse à mãe que ela poderia ter procurado uma unidade básica de saúde durante o dia.
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UPA do bairro Queimadinha, em Feira de Santana, na Bahia
Silvio Tito/PMFS
Veja a íntegra do comunicado abaixo:
"A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que, após apuração dos fatos, constatou-se que não procedem as informações sobre falta de insumos ou restrição de atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) do bairro Queimadinha. O ocorrido envolveu um caso de desacordo quanto à natureza do atendimento realizado, seguido de atos de violência por parte da mãe de duas crianças que foram atendidas na unidade.
Na madrugada desta terça-feira (03), às 2h29, uma genitora chegou à unidade com duas crianças apresentando queixa de tosse há quatro dias. O atendimento foi devidamente iniciado com cadastro, classificação de risco, exame físico pela médica de plantão e orientações adequadas ao caso. A avaliação indicou que as crianças não apresentavam desconforto respiratório, tinham saturação de 98% e estavam sem febre. Durante o relato, foi observado que as crianças acompanhavam normalmente a mãe, inclusive correndo pela sala, confirmando a estabilidade do quadro clínico.
Por se tratar de uma situação não urgente, a médica informou à mãe que a mesma deveria ter procurado uma unidade básica de saúde anteriormente, durante o dia.
Diante das orientações prestadas, a genitora demonstrou insatisfação, interrompendo as profissionais e iniciando uma sequência de ofensas verbais, seguida de atos de agressão física e vandalismo. A mãe danificou um computador da sala médica, quebrou o portão da recepção, tentou invadir o consultório médico e arremessou pedras contra as instalações, danificando o vidro da janela. As profissionais presentes precisaram se refugiar e pedir socorro. Antes de deixar a unidade, a genitora ainda proferiu ameaças graves contra a integridade física da equipe.
A Secretaria de Saúde reforça seu compromisso com a segurança dos usuários e profissionais e lamenta profundamente os acontecimentos, que estão sendo encaminhados às autoridades competentes para as devidas providências. Os profissionais registraram Boletim de Ocorrência na delegacia da Polícia Civil. A UPA 24h do bairro Queimadinha segue funcionando normalmente, com insumos adequados e equipe disponível para atender às demandas da população, respeitando os protocolos de atendimento previstos."
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